Sustentabilidade

Nordeste sustentável: financiamentos beneficiam população e biomas locais

Nordeste sustentável financiamentos beneficiam população e biomas locais - Fitec Tec News

Os programas de financiamento estão fortalecendo as atividades dentro do nordeste brasileiro, mostrando que a região se inova e é potência para a sustentabilidade ambiental e de sua população.

Um deles é o Banco do Nordeste (BNB), que por meio do Fundo de Desenvolvimento Econômico, Científico, Tecnológico e de Inovação (Fundeci), que beneficia um projeto da Associação dos Agricultores Alternativos (AAGRA), no agreste alagoano, no desenvolvimento de um sistema de reutilização de águas cinzas, denominado Bioágua Familiar.

“O projeto também tem promovido ações de formação e organização social, como saneamento rural, conscientização sobre doenças veiculadas pela água, bem como o tratamento e o reuso das águas cinzas na agricultura. Trabalhamos a organização social das famílias, a gestão da tecnologia desde a implantação até a manutenção e a continuidade, sempre com foco no caráter produtivo”, comenta Fabiano Leite, engenheiro agrônomo e coordenador geral do projeto de reuso de águas.

Já o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizou, entre maio a setembro, uma chamada pública de projetos para o Nordeste, do Nova Indústria Brasil (NIB), disponibilizando R$ 10 bilhões em crédito para projetos com foco em inovação, reindustrialização e desenvolvimento sustentável.

Segundo matéria do Terra, os projetos enviados abarcam essas as estratégias, como transição energética; bioeconomia em fármacos; hidrogênio verde; Data Center Verdes: setor automotivo e tecnologias para a agricultura familiar.

 

Perspectivas no Nordeste

O BNB anunciou que em 2026 terá R$ 360 milhões para ofertar em projetos de transmissão e distribuição de energias geradas a partir de fontes renováveis. Os recursos são do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do programa de Integração de Energias Renováveis dos Fundos de Investimentos Climáticos (CIF-REI), que somam US$ 67 milhões.

O objetivo é ampliar a integração de fontes renováveis ao sistema elétrico do Nordeste. “Queremos expandir a capacidade de transmissão e distribuição das redes elétricas na Região, que é grande geradora de energia limpa. Ao estimular o uso de tecnologias de modernização da rede, esperamos aumentar a flexibilidade do sistema elétrico brasileiro”, frisa Wanger Alencar, presidente do BNB.

Com relação ao BNDES, as propostas serão avaliadas até novembro e a formalização está prevista para janeiro de 2026. “Instituições parceiras oferecerão modalidades de apoio, como crédito, subvenção econômica não reembolsável e participação societária. A Sudene e o Consórcio Nordeste atuarão como parceiros técnicos, aportando conhecimento estratégico sobre o território e os setores prioritários”, explicou o BNDES, em nota.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação – Banco do Nordeste

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