Pensar em sustentabilidade envolve mobilização e esse propósito se por meio de diversos atores, que não ficam presos somente às mesas de negociação geopolíticas ou em grandes corporações, mas desde cedo, na base, ou seja, na educação. As escolas também se empenham a agregar suas comunidades em atividades que vão da produção de conhecimento até práticas tecnológicas.
Em São Paulo, o Instituto Mauá de Tecnologia – Campus São Caetano do Sul realizou recentemente a Eureka 2025, exposição anual dos Trabalhos de Conclusão de Curso dos formandos de Engenharia, Administração, Design, Ciências da Computação e Sistemas de Informação. A mostra reúne mais de 120 projetos inovadores, todos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Inovação, reaproveitamento de resíduos e geração de renda foram os destaques, além de parcerias interdisciplinares com a ONG Amigos do Bem e para projetos de consumo conscientes e design ecológico. “Os projetos mostram como a sustentabilidade pode ser construída de forma prática, colaborativa e tecnicamente robusta. Preparamos profissionais que pensam em soluções completas, de matéria-prima ao impacto social, e que entendem a inovação como instrumento de regeneração e inclusão”, destaca a professora Alessandra Dutra Coelho, coordenadora da Eureka.
Ciência e meio ambiente em prol das tecnologias
Já em Goiás, as Escolas do Futuro de Goiás (EFGs) realizaram a 22ª Semana de Ciência, Tecnologia e Inovação, com foco nas reflexões sobre as mudanças climáticas e a educação ambiental. A programação, com atividades nas unidades em Goiânia e Aparecida de Goiânia, abordou debates e exposição de trabalhos dos estudantes, a partir de uma visão integrada entre ciência, inovação e sustentabilidade.
Para Thalline Rodrigues, professora da EFG Luiz Rassi, em Aparecida de Goiânia, as tecnologias são uma ponte entre meio ambiente e conhecimento. “Quando usamos drones, sensores e sistemas de informação geográfica para compreender nossos territórios, não estamos somente prevenindo desastres, preservando vidas, ecossistemas e o futuro das próximas gerações”, conclui.
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
Foto: Divulgação – Secti
