Tecnologias

Ecossistemas de inovação impulsionam startups verdes

Ecossistemas de inovação impulsionam startups verdes - Fitec Tec News

Sabemos que a utilização massiva da tecnologia é um caminho sem volta e quando o assunto envolve o meio ambiente, esses dispositivos podem ser grandes aliados. Eis que o incremento de startups verdes, ou greentechs, despontam, por meio de ecossistemas de inovação, incubadoras, hubs e outras formas de investimento nessa área.

E isso está em ebulição: o relatório Green Technology & Sustainability Market Report2025 aponta que a estimativa de o mercado global de tecnologia verde salte dos atuais US$ 25,47 bilhões para US$ 73,90 bilhões até 2030. Inteligência Artificial (IA), a digitalização de processos e a pressão crescente por accountabilityESG são as razoes impulsionadoras.

Na outra ponta, a implantação dessas ideias dentro das empresas ainda esbarrana pulverização de dados, baixa integração entre áreas e a carência de ferramentas que convertam esforços dispersos em decisões estratégicas.“As greentechs têm mostrado profundidade técnica, agilidade e capacidade real de execução. São elas que estão ajudando a conectar tecnologia, sustentabilidade e governança de maneira prática e escalável”, avalia Marcelo Moura, diretor da HOTMILK PUCPR,ecossistema de inovação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

Moura, que já acompanhou a aceleração de mais de 350 startups dentro do ecossistema, acrescenta que o surgimento de plataformas especializadas em ESG é um dos movimentos mais relevantes do cenário atual. Vale lembrar que essas soluções têm desempenhado um papel estratégico ao transformar desafios regulatórios e operacionais em oportunidades de gestão eficiente nesse assunto.

 

Potências das startups na Amazônia Legal

Tornar o Brasil o país das startups. Essa é a meta ambiciosa que a Associação Brasileira de Startups (Abstartups) norteia e, para tal, está voltando as atenções para a chamada Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e partes do Maranhão e de Mato Grosso), com o projeto intitulado Pacto Amazônia.

Dentre as ações está a criação de um funil de desenvolvimento (jornadas de curiosidade, reação, pré-aceleração e aceleração) nos estados citados, haja vista que, segundo a entidade, há poucas startups registradas.“Se queremos transformar o Brasil no país das startups, precisamos atuar muito forte nessas regiões. Mais da metade, 51% do território brasileiro é Amazônia, e nós temos apenas 4% de startups por lá”, conta, ao Startupi, Lindomar Goés, amapaense e presidente a Abstartups.

Startups verdes, ligadas a bioeconomia, biotecnologia, economia circular, energias renováveis e carbono, são as áreas a serem mais desenvolvidas, com um projeto em tramitação em Brasília, informa a entidade.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:Divulgação – HOTMILK/PUCPR

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