A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA) desde 2015 é idealizadora do Selo Energia Verde, em parceria com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e apoio da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).
O certificado, no âmbito do Programa de Certificação da Bioeletricidade da Associação, reconhece as empresas que produzem bioeletricidade a partir da biomassa da cana-de-açúcar, gerando energia limpa, renovável e com baixo impacto ambiental; e até 2024,mais de 40 usinas sucroenergéticas são detentoras do título, que é concedido anualmente sem custos.
Para receber o Selo Energia Verde, as unidades devem atender a critérios técnicos, como a comprovação de que a energia gerada é exportada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e proveniente de fontes renováveis.Uma delas que temesse selo é a Tereos, especializada nos mercados de açúcar, álcool/etanol e amidos, cujas unidades Andrade (Pitangueiras), Tanabi, Cruz Alta (Olímpia) e Vertente (Guaraci) foram agraciadas.
“A conquista é um reconhecimento para atuação sustentável da empresa, que investe constantemente em tecnologias e processos voltados à redução da pegada de carbono e ao uso inteligente de recursos naturais”, informa comunicado.
Outros segmentos agraciados com o Selo Verde
Outras empresas também são detentoras do selo concedido pela UNICA, como a Capital e Energia (edição 2024), primeira comercializadora de energia elétrica a conseguir a titulação, e a Sociedade Esportiva Palmeiras (edição 2023), por conta de aquisição de energia produzida a partir de fontes renováveis e comercializada no mercado livre.
“Nós acreditamos que o selo representa um diferencial competitivo e de sustentabilidade no mercado livre às comercializadoras e usinas de bioeletricidade que comercializam energia junto às comercializadoras”, comenta Zilmar de Souza, gerente de Bioeletricidade da UNICA.
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
Foto: Tereos/Divulgação
