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Dados e logística reversa revolucionam o varejo de alimentos

Dados e logística reversa revolucionam o varejo de alimentos - Fitec Tec News

Um levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) mostra que a energia elétrica representa de 30% a 50% do custo operacional de um supermercado, equivalente a cerca de 1,5% do faturamento. Este é apenas um dado que pode prejudicar não apenas a economia de tal estabelecimento, mas também a jornada ESG dentro dele, reverberando aos consumidores, que estão cada vez mais exigentes em relação a como as empresas estão lidando com a sustentabilidade.

Eis que a tecnologia se torna uma grande aliada nesses processos. Ao aplicar sistemas que economizam até 15% em energia, bem como reduzem custos de manutenção, o varejo alivia custos e investe em soluções sustentáveis ao planeta e fregueses. Um desses desenvolvedores é a NEO Estech, plataforma avançada de Inteligência de Dados para monitoramento de equipamentos.Segundo a empresa, o algoritmo aplicado promete antecipar falhas até 72 horas antes de impactar a operação, analisando detalhes como uma porta de refrigeração entreaberta ou luzes acessas desnecessariamente.

“Para o varejo alimentar, isso é relevante, já que essa é uma área que depende do bom funcionamento das máquinas 24 horas por dia. Não é à toa que, com base em economia de energia, redução de perdas, aumento da vida útil dos equipamentos e digitalização de processos, o ROI médio dos nossos clientes é de 10 vezes”, explica Sami Diba, CEO da empresa.

 

Pooling no varejo

Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), 30%da produção anual de frutas e hortaliças no Brasil vão parar no lixo, sendo que metade disso ocorre durante o manuseio e transporte. Uma das soluções está no pooling: compartilhamento de ativos logísticos retornáveis.

Trocando em miúdos, em vez um varejista gerenciar suas próprias caixas plásticas no transporte de perecíveis, passa-se a alugar esses ativos.“Para os gestores de supermercados e hortifrútis, o pooling resulta em menos dor de cabeça com estoque de embalagens, prejuízo com perdas dos ativos logísticos, menos espaço ocupado no depósito e menos funcionários dedicados a esse gerenciamento”, escreve Ana Miranda, CEO da HB Pooling, especialista neste tipo de serviço, ao Economia SP.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: DC Studio – Freepik

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