Na corrida da descarbonização, inúmeras são as corporações que estão se empenhando para se adequar a agenda ESG e ainda inovar em suas performances. E no setor de tecnologia, esse assunto já é pauta importante, especialmente no que se refere a propagação cada vez mais assertiva da Inteligência Artificial e dos data centers.
Um exemplo vem da LWSA, ecossistema de marcas integradas que oferece soluções digitais, que conta com operações que compensam emissões dos escopos 1, 2 e 3, além de programas para fortalecer governança e diversidade após unificação estrutural, atualmente em 11 unidades de negócio e 14 marcas, detendo 22% de participação no mercado brasileiro de e-commerce.
“Temos um plano de ESG estruturado, que agora se fortalece com a integração das marcas adquiridas. Nosso desafio está em manter uma cultura corporativa alinhada, refletida nas metas de sustentabilidade e na gestão do negócio como um todo”, comenta Otávio Dantas, vice-presidente de Gestão, Estratégia e Pessoas da LWSA, que mantém o maior data center da América Latina, integra a carteira do Índice Carbono Eficiente da B3 (ICO2 B3) desde 2023.
Data centers seguros e sustentáveis
Falando em data centers, o desafio está em manterem-se mais alinhados à sustentabilidade em vista a um mundo tecnológico mais célere e líquido. O cenário, entretanto, ainda releva respostas incipientes, em especial quando o assunto envolve a segurança digital.
Luciana Pinheiro, diretora da Citrix Latam no Brasil, em artigo para o TI Inside, detalha que a América Latina vive um boom dessas infraestruturas, com projetos de magnitudes na casa de 100 MW na primeira fase e, na outra ponta, com promessas de expansão via energia renovável e tecnologias de resfriamento mais eficientes.
Porém, ela ressalta que inovação sustentável não pode ser vista apenas no âmbito estrutural, e sim com maturidade entre físico e digital. Isso significa usar o potencial do que já está disponível, sem a necessidade de mais construções, e abarcar a segurança em todas as camadas. “Líderes de TI precisam deixar de olhar o data center como estrutura física e passar a enxergá-lo como plataforma estratégica de fluxo e proteção de dados”, alerta.
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
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