Sejam anuais ou semestrais, a adoção das empresas por elaborar relatórios de sustentabilidade, além de checar se toda a jornada ESG está em andamento efetivo, também é uma forma de balizar compromissos, repensar metas e alinhar propósitos, a exemplo da Schneider Electric, companhia global em tecnologia de energia.
Com a divulgação média de indicadores trimestrais, a empresa periodicamente verifica seu progresso rumo à conclusão do programa Schneider Sustainability Impact (SSI) 2021–2025. A companhia registrou em seu último report a conclusão antecipada do Zero Carbon Project, que alcançou redução média de 53% nas emissões de CO₂ das operações dos principais fornecedores, superando a meta de 2025 antes do previsto.
Ultrapassando metas com compromissos
Atualmente, o Zero Carbon Project apoia mais de mil fornecedores por meio de roteiros de descarbonização personalizados, treinamentos técnicos e orientação em energia renovável. “A Schneider Electric foi eleita a empresa mais sustentável do mundo três vezes este ano, mais recentemente pela Sustainability Magazine. Esses reconhecimentos refletem o progresso coletivo que estamos vendo em diversos setores”, comemora Esther Finidori, Chief Sustainability Officer na companhia.
Outra ação mensurável que a empresa celebra é a inclusão de mais de 60 milhões de pessoas tiveram acesso à eletricidade verde por meio dos programas desde 2009, superando a meta para 2025, graças ao apoio por soluções de energia distribuída, como microgrids, que fortalecem comunidades por meio de propriedade local e governança inclusiva.
Mensurando impactos positivos
O programa Schneider Sustainability Impact (SSI, do inglês para Impacto na Sustentabilidade) 2021–2025 tem em seu escopo um roteiro com metas ESG, bem como a neutralidade de carbono até 2025, impulsionando esforços para combater emergência climática e desigualdade social de forma inteligente e assertiva.
Para tanto, a companhia inspira-se no cumprimento de compromissos firmados, sempre pautados em seis propósitos: Climate (impactos positivos a favor do clima); Resources (valorização dos recursos); Equal (equidade de oportunidades); Trust (princípios de confiança); Generations (empoderamento de gerações); e Local (e de comunidades locais).
“Organizações estão reduzindo emissões, a tecnologia está pronta e sendo implementada em larga escala, e pessoas estão promovendo mudanças com propósito. A sustentabilidade está se tornando o core de como operamos, inovamos e colaboramos. É aí que a transformação real acontece”, finaliza Finidori.
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
Foto: Schneider Electric/Divulgação
